Tuesday, October 03, 2006


Nova fase de adaptação...

Os meandros problemáticos da resolução de pequenos inconvenientes mecânicos da trafic vinham-me atormentando. Entre a inércia que vinha cativando, interiorizando soluções menos imediatas, sempre partindo do zero, na tentativa de encontrar o binómio pragmático de tempo e dinheiro mais vantajoso, ficava absorvido pelo vislumbre de inúmeros cenários no contexto técnico. Este exercício de indecisão favoreceu a sobreposição de ideias, permitindo-me assim formar um cumulonimbus mental.

Em breve,
surgiu a hipótese de comprar a VW do meu tio, foi a torrente que precipitou o despego pela trafic. Comecei por ir ver a Transporter, abandonada há 5 anos no quintal da minha avó, o imponente amarelo sob todas as cores do céu misturava-se com a vegetação do muro, a dócil frente com os seus lindos faróis redondos como que um cão num canil a pedir para que o levem. Fui vê-la mais de perto, muita sujidade, a oxidação a marcar a sua posição ante a (des)protecção crónica análoga a todas, felizes aranhas por não pararem de laborar...
De resto, à primeira vista, nada de anormal, saboreava os amis ínfimos pormenores, imaginava funcionalidades e reportava-me à férias anteriores. A noção de espaço exterior e interior é perfeitamente desajustada, pequena grande carrinha!
Surgiram-se as tentativas para desepertar o coração fossilizado, dois dias e quatro baterias foram inválidos...
Num destes dias, liga-me o meu tio:
"Meu caro, deliberei com a tua tia, a carrinha é tua." - extasiado, tratei de providenciar um logro à bem engordada seguradora, com a ajuda do Peste e do Mickel e contando com complacência do senhor do reboque:
"O serviço está pago, não o posso fazer, mas como é para perto, vamos a isso."
Seguiram-se, debalde, mais algumas tentativas. Até que o Luís me arranjou um sistema para fazer uma ligação directa do gasóleo à bomba... pegou à primeira!
O Fernando, conceituado mecânico, juntou-se à comitiva que assistia ao deserpertar do troar desconchavado que caracteriza os diesel. Revisão feita, houve ainda lugar à colocação de um alternador desencantado e recuperado na sucata do sr. Paiva por 5% do preço de um reconstruído! Desmontagem e limpeza do frigorífico, limpeza dos interiores, desmontagem do limpa-pára vidros e entrega ao sr. Teixeira (o electricista, não o Tasqueiro), colagem de remendos na lona, arranjo e pintura da chapa, montagem de clips por vez dos suportes das pálas de sol e eis que me encontro no corredor IPO, confiando apenas na mecânica da pequena fundista. Luzes de marcha atrás e de matrícula falhadas, carimbo de aprovação Usados OK!

Férias, ahhhh!

Friday, March 24, 2006




mais algumas fotos:
A Duna de Pyla, na baía de Arcachon... qualquer coisa como um monte de areia de formação natural com mais de 150 metros de altitude estendendo-se ao longo da costa por cerca de 6 Km





















Belo spot para windsurf... só acho que deveriam ter inventado um sistema tipo pistas de ski para ascender o material, ia morrendo de ataque cardíaco nessa penosa tarefa!

Sunday, December 04, 2005

Relembrar as belas das férias...

Com o "frio e chuva intensos que se vem sentido nos últimos dias" nada melhor do que, debaixo da quente manta, as férias recordar! - bela frase feita, aliás, todo o parágrafo!


O nosso spot acima de Muros



Praia da Carnota em todo o seu esplendor



Funga no parque de campismo de Ferrol


Na próxima edição coloco aqui mais algumas fotos da continuação da nossa "autocaravanistas em movimento trip - de Leça até à França"


Ora cá vão algumas fotos de mais uma premente empreitada feita ao motor; a mudança da junta do cárter.



Peças

Preço da junta na marca - 35 Euros = problema, resolvido comprando corticite para fazer juntas (1 metro) mais verniz para juntas = 4 Euros!

Desmontagem

Ao todo serão uns 20 parafusos, ou coisa que o valha, mas, como não há bela sem senão, há um que teima em não sair por causa do difícil acesso... após uma boa meia hora de malabarismos com várias ferramentas de 10 mm ou de fendas adequadas para desapertar o dito cujo, este lá saiu...

Seguiu-se o corte da junta sobre o cárter (um bocado a olhómetro) e fazer a furação com o berbequim.


Montagem

Sem dificuldades algumas, para além do tal parafuso renitente (viva os engenheiros projectistas!), vários ciclos de aperto para garantir a uniformidade e o eventual não esquecimento de algum dos parafusos.

Em suma: trabalhinho fdp com muito óleo queimado à mistura mas de fácil execução; indicado para quem gosta realmente de meter as mãos na massa e, assim, poupar alguns Euros!

As próximas operações passarão pela mudança do retentor do veio da cambota (à frente) e, noutra fase, a troca dos melódicos veios da transmissão (60 Euros na sucata), a serem descritos por aqui e, devidamente, documentados por fotos.

Wednesday, July 27, 2005



Ora aí está uma excelente solução para quem sofre de claustrofobia! Montes de áreas envidraçadas e dormir numa tenda ao lado da caravana!

Quatro carrinhas de alguns dos nossos membros!
Acta da 1ª reunião da colectividade autocaravanistas em movimento - núcleo Leça da Palmeira e arredores

Após uma considerável discussão de possíveis destinos autocaravaneros, equacionando os mais recôndidos lugares do continente mais antigo do mundo até as mais badaladas capitais de amor do leste europeu, eis que os membros do núcleo autocaravanistas em movimento de Leça da Palmeira e arredores se resolveram pelo não menos paradísiaco destino das nossas terras alentejanas!
Esta resolução não foi tomada de animo leve!
Ao invés, foram tidas em consideração uma série de argumentações bem fundamentadas pelos nossos membros durante a 1ª reunião sediada na loja B/C da galeria comercial Sol de Poente, propriedade do nosso enviado na França; das quais, se passa a transcrição resumida:

1º - A desconfiança generalizada nas capacidades de refrigeração de cerveja do frigorífico do nosso benemérito Pestes, levou a equacionar, após profunda reflexão, a opção entre o tipo de consumíveis líquidos. Logo à partida ficaram excluídos destinos cuja predominância se focasse na oferta de cerveja (ainda que consumida quente pelos nativos!), antes, cairam nas boas graças da colectividade reunida aqueles ricos na produção vitivinícola de maduros tintos encorpados provenientes das lezírias alentejanas. A qualidade dúbia pela composição avinagrada dos mesmos não poderá ser apontada como uma contrariedade, já que, a adicção de cola do lidl pairava em uníssono nas mentes da maioria dos associados - membros experimentados nestas lides e com largos Km's de experiência por esse continente fora.

Na continuação da reunião discutiu-se as várias ideias de transformação dos diversos veículos com e sem a afixação da tipologia de veículo levada a cabo pela organização rival, a D.G.V. Norte. Segue-se uma aturada descrição da mesma em posterior publicação para breve...